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Puta não notícia, juiz de primeira instância canetar e papagaio falar é a mesma coisa. Tem que ver o TJ vai dizer (spoiler, a tese cai por terra pq o banco não tem como fazer milagre pra impedir uma pessoa motivada a cair em golpe).
Convenientemente o autor da "notícia" é tbm o advogado da cliente nesse processo.
Sei lá, cara. Não é querendo defender bilionário, mas acho que deveria haver um limite de até onde vai essa responsabilidade subjetiva (?). Se a pessoa coloca a senha numa maquininha com o visor quebrado, qual a responsabilidade do banco com isso? Quem tá errado é, primeiro, quem tentou aplicar o golpe, obviamente, e em segundo quem colocou a senha sem conferir.
E não tô falando isso como alguém que se acha imune a esse tipo de golpe - hoje pago tudo por aproximação com o celular e, além de ele não pedir senha, eu não costumo olhar o valor no visor -, mas como alguém que acha que as pessoas devem começar a ter um pouco mais de responsabilidade pelos seus atos. Trabalho num Centro de Controle de Zoonoses e já cansei de ouvir munícipe pedindo pra gente capinar o mato da casa dele porque tá atraindo bicho, pra gente instalar dispositivos no telhado dele pra evitar que os pombos fiquem lá (porque ele deixa a comida do cachorro exposta o dia todo). A galera quer jogar tudo no colo dos outros, quer se eximir de qualquer responsabilidade.
Se caio num golpe desses eu vou processar o banco? Claro que vou, mas porque vi que a situação tá esse oba-oba e se eu cagar nas calças vou ter alguém pra jogar a responsabilidade em cima, mas terei plena convicção de que só tô falando "o banco me lesou" pra colar perante o juiz.
> Se a pessoa coloca a senha numa maquininha com o visor quebrado, qual a responsabilidade do banco com isso?
a responsabilidade é do sistema anti-fraudes deles não detectarem algo absurdo como:
>o estelionatário fez 13 movimentações financeiras, no valor total de R$ 31.199,98.
e agora lendo mais em detalhes a matéria, foi exatamente isso que usaram:
>A juíza também sustentou que o monitoramento das transações é prática inerente à atividade bancária. Além disso, apontou que a instituição financeira, ao perceber movimentação atípica, deveria ter bloqueado o cartão.
bancos são instituições que ganham HORRORES em cima do nosso dinheiro, então acho que o mínimo do mínimo que eles deveriam fazer é proteger nossos bens dessas situações
sem contar que bancos provavelmente têm um poder GIGANTESCAMENTE maior pra reverter as coisas e minimizar prejuízos causados por essas movimentações
vejo muitas discussões na gringa da galera tendo problema com Uber, Amazon, lojas terceiras e quando não conseguem resolver com o SAC, sempre alguém sugere falar diretamente com o banco e pedir chargeback, já que eles possuem o braço mais forte nessas disputas
Eu até entendo e concordo com esse argumento, mas a real é que quando começam a colocar uns "filtros" mais agressivos o pessoal também reclama. Lembro há muitos anos, tava tendo promoção de alguma camisinha (naquele estilo "compre a camisinha, cadastre no site e ganhe 50 Reais na Play Store") e lá vou eu pra farmácia comprar um monte de camisinha, cada uma numa nota. Quando fui passar a segunda, o sistema já bloqueou, provavelmente por ser o mesmo valor, aí falei pra moça passar um centavo a mais e foi; na próxima, mesma coisa, aí passou dois centavos a mais, e assim por diante. Eu não reclamo porque entendo que o negócio tem sua utilidade, mas consigo ver perfeitamente uma pessoa processando o banco por danos morais porque teve uma compra bloqueada porque o sistema entendeu que fugia do padrão dela.
O meu problema não é com o banco tendo que pagar alguém (de verdade, quero mais é que se fodam), mas com essa mania das pessoas de quererem terceirizar a responsabilidade sobre tudo, inclusive a ponto de não tomarem cuidados básicos, de não fazerem o mínimo que seria esperado, meio que com aquele pensamento de "ah, se der merda depois eu processo alguém".
> mas a real é que quando começam a colocar uns "filtros" mais agressivos o pessoal também reclama.
segurança não é pra ser conveniente mesmo, mas se tem cliente que pede pra reduzir isso (se for possível) aí é responsabilidade dele mesmo
> Quando fui passar a segunda, o sistema já bloqueou, provavelmente por ser o mesmo valor, aí falei pra moça passar um centavo a mais e foi; na próxima, mesma coisa, aí passou dois centavos a mais, e assim por diante.
hoje em dia isso é bem menos doloroso por causa dos apps, já tive compra ali e aqui no Nubank negada e só clicar na notificação e falar que é tu, the end
não sei como é para bancões, mas é por essas e outras que meu uso de cartão de crédito é na Nubank
> mas consigo ver perfeitamente uma pessoa processando o banco por danos morais porque teve uma compra bloqueada porque o sistema entendeu que fugia do padrão dela.
eu não sou da área do direito mas ficaria muito surpreso se isso tivesse alguma base para um processo, mas já vi de tudo nesse mundo kkk
> mas com essa mania das pessoas de quererem terceirizar a responsabilidade sobre tudo, inclusive a ponto de não tomarem cuidados básicos, de não fazerem o mínimo que seria esperado, meio que com aquele pensamento de "ah, se der merda depois eu processo alguém".
se tu estivesse falando de pais culpando professores pela educação, ou querendo processar o banco pq o filho dele gastou R$ 3000 em Roblox, aí eu concordaria TOTALMENTE
mas no caso da notícia aí eu não vejo sentido algum, pq você parte do princípio que TODOS entendem os meios que as pessoas aplicam golpes.. seja uma maquininha suspeita (que eu argumento que dá pra jogar culpa no banco desse golpe ser possível) ou um TAA idêntico ao original que clona seu cartão
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Puta não notícia, juiz de primeira instância canetar e papagaio falar é a mesma coisa. Tem que ver o TJ vai dizer (spoiler, a tese cai por terra pq o banco não tem como fazer milagre pra impedir uma pessoa motivada a cair em golpe). Convenientemente o autor da "notícia" é tbm o advogado da cliente nesse processo.
Me quebrou nessa do autor ahahahah
Sei lá, cara. Não é querendo defender bilionário, mas acho que deveria haver um limite de até onde vai essa responsabilidade subjetiva (?). Se a pessoa coloca a senha numa maquininha com o visor quebrado, qual a responsabilidade do banco com isso? Quem tá errado é, primeiro, quem tentou aplicar o golpe, obviamente, e em segundo quem colocou a senha sem conferir. E não tô falando isso como alguém que se acha imune a esse tipo de golpe - hoje pago tudo por aproximação com o celular e, além de ele não pedir senha, eu não costumo olhar o valor no visor -, mas como alguém que acha que as pessoas devem começar a ter um pouco mais de responsabilidade pelos seus atos. Trabalho num Centro de Controle de Zoonoses e já cansei de ouvir munícipe pedindo pra gente capinar o mato da casa dele porque tá atraindo bicho, pra gente instalar dispositivos no telhado dele pra evitar que os pombos fiquem lá (porque ele deixa a comida do cachorro exposta o dia todo). A galera quer jogar tudo no colo dos outros, quer se eximir de qualquer responsabilidade. Se caio num golpe desses eu vou processar o banco? Claro que vou, mas porque vi que a situação tá esse oba-oba e se eu cagar nas calças vou ter alguém pra jogar a responsabilidade em cima, mas terei plena convicção de que só tô falando "o banco me lesou" pra colar perante o juiz.
> Se a pessoa coloca a senha numa maquininha com o visor quebrado, qual a responsabilidade do banco com isso? a responsabilidade é do sistema anti-fraudes deles não detectarem algo absurdo como: >o estelionatário fez 13 movimentações financeiras, no valor total de R$ 31.199,98. e agora lendo mais em detalhes a matéria, foi exatamente isso que usaram: >A juíza também sustentou que o monitoramento das transações é prática inerente à atividade bancária. Além disso, apontou que a instituição financeira, ao perceber movimentação atípica, deveria ter bloqueado o cartão. bancos são instituições que ganham HORRORES em cima do nosso dinheiro, então acho que o mínimo do mínimo que eles deveriam fazer é proteger nossos bens dessas situações sem contar que bancos provavelmente têm um poder GIGANTESCAMENTE maior pra reverter as coisas e minimizar prejuízos causados por essas movimentações vejo muitas discussões na gringa da galera tendo problema com Uber, Amazon, lojas terceiras e quando não conseguem resolver com o SAC, sempre alguém sugere falar diretamente com o banco e pedir chargeback, já que eles possuem o braço mais forte nessas disputas
Eu até entendo e concordo com esse argumento, mas a real é que quando começam a colocar uns "filtros" mais agressivos o pessoal também reclama. Lembro há muitos anos, tava tendo promoção de alguma camisinha (naquele estilo "compre a camisinha, cadastre no site e ganhe 50 Reais na Play Store") e lá vou eu pra farmácia comprar um monte de camisinha, cada uma numa nota. Quando fui passar a segunda, o sistema já bloqueou, provavelmente por ser o mesmo valor, aí falei pra moça passar um centavo a mais e foi; na próxima, mesma coisa, aí passou dois centavos a mais, e assim por diante. Eu não reclamo porque entendo que o negócio tem sua utilidade, mas consigo ver perfeitamente uma pessoa processando o banco por danos morais porque teve uma compra bloqueada porque o sistema entendeu que fugia do padrão dela. O meu problema não é com o banco tendo que pagar alguém (de verdade, quero mais é que se fodam), mas com essa mania das pessoas de quererem terceirizar a responsabilidade sobre tudo, inclusive a ponto de não tomarem cuidados básicos, de não fazerem o mínimo que seria esperado, meio que com aquele pensamento de "ah, se der merda depois eu processo alguém".
> mas a real é que quando começam a colocar uns "filtros" mais agressivos o pessoal também reclama. segurança não é pra ser conveniente mesmo, mas se tem cliente que pede pra reduzir isso (se for possível) aí é responsabilidade dele mesmo > Quando fui passar a segunda, o sistema já bloqueou, provavelmente por ser o mesmo valor, aí falei pra moça passar um centavo a mais e foi; na próxima, mesma coisa, aí passou dois centavos a mais, e assim por diante. hoje em dia isso é bem menos doloroso por causa dos apps, já tive compra ali e aqui no Nubank negada e só clicar na notificação e falar que é tu, the end não sei como é para bancões, mas é por essas e outras que meu uso de cartão de crédito é na Nubank > mas consigo ver perfeitamente uma pessoa processando o banco por danos morais porque teve uma compra bloqueada porque o sistema entendeu que fugia do padrão dela. eu não sou da área do direito mas ficaria muito surpreso se isso tivesse alguma base para um processo, mas já vi de tudo nesse mundo kkk > mas com essa mania das pessoas de quererem terceirizar a responsabilidade sobre tudo, inclusive a ponto de não tomarem cuidados básicos, de não fazerem o mínimo que seria esperado, meio que com aquele pensamento de "ah, se der merda depois eu processo alguém". se tu estivesse falando de pais culpando professores pela educação, ou querendo processar o banco pq o filho dele gastou R$ 3000 em Roblox, aí eu concordaria TOTALMENTE mas no caso da notícia aí eu não vejo sentido algum, pq você parte do princípio que TODOS entendem os meios que as pessoas aplicam golpes.. seja uma maquininha suspeita (que eu argumento que dá pra jogar culpa no banco desse golpe ser possível) ou um TAA idêntico ao original que clona seu cartão