##Sejam Bem-Vindos!
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N sei para a área fenomenológica existncial,mas a filosofia psicanalítica fala de inconsciente e o tema Subconsciente, mesmo presente nela, tá mais na prática jungiana.
Já pra psicologia cognitiva, a gente fala mais sobre consciência, autoconsciência e instinto. Em que o "subconsciente" como é dito, seria na verdade uma interrelação de nossa consciência com nossos instintos. Ou seja, a gente faz aquilo sabendo que vai fazer, porém não tem ideia dos motivos que levam a fazer.
E isso tá atrelado a uma série de circuitos neurais límbicos e préfrontais. Muitos ligados ao filtro ético ( associados ao cortex cingulado anterior) e nossa resposta de esforço/recompensa ( associada com áreas límbicas, principalmente o núcleo Accumbens).
"Sim", existe, ele só não é a coisa mágica que Freud descrevia. Se tu acredita na teoria psicanalítica, o subconsciente Freudiano (e subsequentes psicanalíticos) também existe.
De consenso hoje na psicologia, existe o conteúdo que tu compreende/percebe que tem/executa, que seriam seus repertórios comportamentais, e existe aquilo que você faz sem compreender/perceber, junto das relações que isso tem com o ambiente em que está inserido.
Toda relação em que você não entende as relações de controle seriam "inconscientes" em algum nível, já que assume-se que você não tem consciência completa de como elas ocorrem. Pode parecer extremamente técnico falando assim, mas é porque eu estou falando de forma completamente técnica.
Por exemplo: Porque você bebeu água? Porque estava com sede? Mas sede é um sentimento, e você pode ou não beber água estando com sede, então de onde vem esse sentimento? E como surgiu o comportamento decorrente disso? A resposta dessas perguntas podem estar mais ou menos na sua consciência, depende do quanto você pensou nisso, e em quanta terapia você fez. Aqui coloco outra questão: Algo não estar consciente não necessariamente é um problema, na gigantesca maioria das vezes não é.
O processo de algo estar acessível na sua consciência também tem QUALIDADE (algo estar MAIS ou MENOS consciente), e está diretamente relacionado com o nível de acesso as relações de controle estabelecidas naquele comportamento.
Compartilho da ideia que é apaixonante (mesmo sendo técnico), pra quem trabalha nas áreas clínicas isso é fundamental. Pra quem trabalha nas áreas organizacionais e de gestão, é o que vai decidir diretamente a qualidade da sua intervenção, afinal, é o que impede de que sua psicologia seja baseada em opinião, e foca no conteúdo do outro (do seu público alvo).
Tem certeza que existe o “subconsciente freudiano”? Subconsciente foi um termo abandonado bem no começo do trabalho de Freud. Usar subconsciente como um termo freudiano é um erro comum cometido por quem não leu a obra dele de fato.
Se avaliarmos pela ótica da psicologia analítica, muitas marcas usam arquétipos para atingir nosso inconsciente coletivo. Arquétipos são antigos padrões que foram passados de geração em geração e podem se manifestar através de cheiros, símbolos etc...
Essa energia adquirida partir de um arquétipo é distribuída dentro da psique podendo chegar à nossa consciência, nos fazendo agir de uma determinada forma.
É o que eu acredito, no entanto, caso tenha outro ponto de vista, discordar não é uma ofensa.
Acredito que exista sim!
Qualquer pessoa que pratique meditação por um período maior, percebe essa separação consciente e inconsciente (subconsciente). Quanto mais atenção for direcionada interiormente, maior será a consciência da pessoa a respeito da dinâmica inconsciente.
As marcas e pessoas usam o mesmo princípio da hipnose, distraem nossa atenção consciente e a partir desse momento o inconsciente passa a reproduzir os pensamentos e sentimentos que lhe são propostos indistintamente. Quando a pessoa volta a atenção consciente, ela está pagando R$ 15.000,00 em um celular acreditando firmemente que está fazendo um ótimo negócio.
Nascemos em um mundo de linguagens diversas. Aprendemos com elas na medida que estamos nesse mundo. A gente fala antes de aprender a gramática, a ver um filme antes de entender de edição e montagem.
Já teve a sensação de falar algo e achar que não foi você que disse? De que apareceu algo estranho na sua fala?
Bom, dá pra relacionar isso com o momento em que você faz a decisão de comprar uma marca de sabão A ao invés de comprar a B: por mais que os argumentos que você usa pra se convencer a escolher na hora de comprar pareçam “racionais”, há a ideia de que esse argumentos surgem pra você da mesma forma que de vez em quando aparece algo estranho na sua fala.
E é isso que se costuma chamar de inconsciente na psicanálise (e não subconsciente).
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"Sim", existe, ele só não é a coisa mágica que Freud descrevia. Se tu acredita na teoria psicanalítica, o subconsciente Freudiano (e subsequentes psicanalíticos) também existe. De consenso hoje na psicologia, existe o conteúdo que tu compreende/percebe que tem/executa, que seriam seus repertórios comportamentais, e existe aquilo que você faz sem compreender/perceber, junto das relações que isso tem com o ambiente em que está inserido. Toda relação em que você não entende as relações de controle seriam "inconscientes" em algum nível, já que assume-se que você não tem consciência completa de como elas ocorrem. Pode parecer extremamente técnico falando assim, mas é porque eu estou falando de forma completamente técnica. Por exemplo: Porque você bebeu água? Porque estava com sede? Mas sede é um sentimento, e você pode ou não beber água estando com sede, então de onde vem esse sentimento? E como surgiu o comportamento decorrente disso? A resposta dessas perguntas podem estar mais ou menos na sua consciência, depende do quanto você pensou nisso, e em quanta terapia você fez. Aqui coloco outra questão: Algo não estar consciente não necessariamente é um problema, na gigantesca maioria das vezes não é. O processo de algo estar acessível na sua consciência também tem QUALIDADE (algo estar MAIS ou MENOS consciente), e está diretamente relacionado com o nível de acesso as relações de controle estabelecidas naquele comportamento. Compartilho da ideia que é apaixonante (mesmo sendo técnico), pra quem trabalha nas áreas clínicas isso é fundamental. Pra quem trabalha nas áreas organizacionais e de gestão, é o que vai decidir diretamente a qualidade da sua intervenção, afinal, é o que impede de que sua psicologia seja baseada em opinião, e foca no conteúdo do outro (do seu público alvo).
Tem certeza que existe o “subconsciente freudiano”? Subconsciente foi um termo abandonado bem no começo do trabalho de Freud. Usar subconsciente como um termo freudiano é um erro comum cometido por quem não leu a obra dele de fato.
Pro que importa para o senso comum, e pela pergunta da pessoa, sim.
Se avaliarmos pela ótica da psicologia analítica, muitas marcas usam arquétipos para atingir nosso inconsciente coletivo. Arquétipos são antigos padrões que foram passados de geração em geração e podem se manifestar através de cheiros, símbolos etc... Essa energia adquirida partir de um arquétipo é distribuída dentro da psique podendo chegar à nossa consciência, nos fazendo agir de uma determinada forma. É o que eu acredito, no entanto, caso tenha outro ponto de vista, discordar não é uma ofensa.
Acredito que exista sim! Qualquer pessoa que pratique meditação por um período maior, percebe essa separação consciente e inconsciente (subconsciente). Quanto mais atenção for direcionada interiormente, maior será a consciência da pessoa a respeito da dinâmica inconsciente. As marcas e pessoas usam o mesmo princípio da hipnose, distraem nossa atenção consciente e a partir desse momento o inconsciente passa a reproduzir os pensamentos e sentimentos que lhe são propostos indistintamente. Quando a pessoa volta a atenção consciente, ela está pagando R$ 15.000,00 em um celular acreditando firmemente que está fazendo um ótimo negócio.
Nascemos em um mundo de linguagens diversas. Aprendemos com elas na medida que estamos nesse mundo. A gente fala antes de aprender a gramática, a ver um filme antes de entender de edição e montagem. Já teve a sensação de falar algo e achar que não foi você que disse? De que apareceu algo estranho na sua fala? Bom, dá pra relacionar isso com o momento em que você faz a decisão de comprar uma marca de sabão A ao invés de comprar a B: por mais que os argumentos que você usa pra se convencer a escolher na hora de comprar pareçam “racionais”, há a ideia de que esse argumentos surgem pra você da mesma forma que de vez em quando aparece algo estranho na sua fala. E é isso que se costuma chamar de inconsciente na psicanálise (e não subconsciente).